Astronomia

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Gênesis III - Na Imensidão do Universo Infinito

Give Glory The Lord

*** Gênesis - O Universo Infinito ***

Não Importa Sua Aparência O Que Importa O Amor Mais Puro e Verdadeiro

Não Importa Sua Aparência O Que Importa O Amor Mais Puro e Verdadeiro
Yeshua Jesus O Salvador

Vale a pena colocar um telescópio na Lua?

Algum tempo atrás, os Estados Unidos decidiram retomar seus vôos à Lua. Com eles, você deve ter percebido que outras nações, como a China e a Índia, decidiram também, de uma maneira ou de outra, que deveriam mandar sondas robóticas ou até mesmo astronautas. Os motivos para isso? Se você ainda não sabe, leia aqui. Bases lunares estão sendo planejadas, projetadas e até testadas, mas será a Lua um bom lugar para se instalar um observatório?  Numa primeira análise a Lua seria um local perfeito, pois não possui atmosfera e tem baixa gravidade. Com isso não haveria de se preocupar com o clima, com as distorções introduzidas pela turbulência, nem com a absorção de determinados comprimentos de onda. Por exemplo, infravermelho, raios X, rádio e ultravioleta não seriam barrados. Essas radiações são absorvidas em um grau maior ou menor pela nossa atmosfera e o acesso completo a elas só pode ser feito do espaço.

Um observatório na Lua tem seus prós e contras, claro, e no ano passado foi realizado um encontro no EUA só para se avaliar se há vantagens suficientes que justifiquem o investimento nessa reconquista da Lua. Infelizmente eu não participei dessa reunião, mas as principais conclusões foram resumidas por Dan Lester da Universidade do Texas.
Aqui vão elas.



Prós:

- A Lua não tem atmosfera.
 Como eu disse ali em cima, isso abre a janela de observação para todos os comprimentos de onda. Também não é preciso se preocupar com a aberração causada nas imagens por causa da turbulência atmosférica. Hoje em dia é possível compensar esse efeito com o uso de óptica adaptativa, mas isso exige um bom investimento.

- A gravidade da Lua é um sexto da terrestre.
Isso permitiria operar telescópios bem maiores do que os que são operados na Terra. A mecânica e a sustentação do espelho, por exemplo, não precisariam suportar pesos tão grandes. A gravidade menor também provocaria distorções menores nos espelhos. Isso porque um telescópio, ao acompanhar uma estrela, por exemplo, se deforma por causa do próprio peso. Esse efeito também é possível de se corrigir mediante uma técnica chamada óptica ativa.
- A Lua provê um baixo ruído de fundo.
Isso é particularmente importante para os comprimentos de onda de rádio. Aqui na Terra, cada vez mais a radioastronomia sofre com a invasão das novas tecnologias de telefonia. Novos celulares que usam novas bandas de rádio para funcionar já fecharam algumas janelas. O caso mais triste foi a telefonia global dos satélites Iridium, que invadiu uma banda de rádio usada para estudar a água no espaço. Antes deste fato lamentável, as empresas consultavam os radioastrônomos para desenvolver novas técnicas, agora ocorre o contrário. Radiotelescópios na Terra são construídos em locais remotos, longe do tráfego de rádio, ou no fundo de vales de modo que as elevações a sua volta barrem a radiação.
- Na Lua seria possível observar de dia. Sim, sem atmosfera, não há luz espalhada. Desde que não se olhe muito próximo do Sol (ou da Terra!) o céu todo é escuro na Lua.
- A Lua é praticamente inativa em termos geológicos.

Não há movimentação de placas tectônicas, o que elimina a possibilidade de abalos sísmicos. Os poucos abalos registrados pelos sismógrafos deixados pelas missões Apollo são originários de impacto de meteoros e não propriamente de atividade geológica interna. Se vocês acham que este é um detalhe desprezível, vale lembrar que no Havaí um terremoto de seis graus Richter no ano passado quase destruiu os maiores e melhores telescópios do mundo!

Contras:

- A Lua não tem atmosfera.

Sim o que pode ser uma grande vantagem, também pode ser uma imensa desvantagem. A falta de uma atmosfera espessa faz com que não haja nenhuma proteção natural contra meteoros. Mesmo partículas de poeira que viajam a velocidades imensas conseguem chegar à superfície da Lua. Imagine um meteorito atingindo um espelho a velocidades de 20.000 km/h ou mais. Proteger o telescópio em uma redoma não faz sentido, já que a grande vantagem da Lua é não ter nenhum tipo de material para absorver a radiação. Colocando uma redoma de vidro, por exemplo, já barraria a radiação ultravioleta.
- A gravidade da Lua é um sexto da terrestre.

Sim, de novo. O problema agora é que apesar de mais fraca, existe gravidade. Isso possibilitaria espelhos maiores, mas ainda assim eles se deformariam. E os mecanismos de controle e sustentação dos telescópios devem ser mantidos em temperaturas estáveis, sem grandes variações. Na Lua a temperatura varia da ordem de uma centena de graus se um corpo sai ou entra na sombra de uma rocha, por exemplo.


- A Lua é um corpo pequeno e já geologicamente inativo, de modo que não existe lava em seu interior.

Isso a torna um corpo rígido — demais. Por causa disso qualquer impacto na Lua se propaga muito facilmente. Instrumentos de altíssima precisão como telescópios e interferômetros precisam estar em locais livres de trepidações. Mesmo na Terra eles são instalados em locais remotos e dentro de verdadeiras “bacias” que isolam a montagem de qualquer trepidação externa. Na Lua, além dos impactos dos meteoros, temos de considerar outros detalhes. Estamos retomando a Lua, não com o objetivo de passear. Certamente haverá atividades de mineração, que implicará em muita atividade geológica, com trabalho de máquinas pesadas e explosões. Isso acabaria com qualquer óptica de precisão dos instrumentos. Há de se pensar que os observatórios devem ficar próximos das bases lunares, para que sejam de fácil acesso. As bases também devem ficar perto das minas e perto dos locais de pouso dos foguetes. Tudo isso seria um desastre para qualquer instrumento que necessite de óptica fina. Sem falar nos laboratórios de altíssima precisão necessários para a montagem e manutenção.
- Dificuldades de transporte.

Imagine agora, montar um instrumento de altíssima precisão, peça por peça (que às vezes são gigantescas) que devem ser transportadas em foguetes. Durante o lançamento, todo o maquinário sofreria com a grande aceleração. Este não seria o grande problema do transporte em si, já que instrumentos são lançados por foguetes a todo instante e eles sobrevivem. Mas e na hora do pouso? Não dá para esperar um pouso tão suave assim. Ao menos por enquanto, não há como esperar pousos que não sejam quedas verticais quase livres. Imagine o baque de um pouso destes em um espelho!
- Agora o pior: a poeira lunar. A superfície da Lua é recoberta por uma camada de poeira fina como o talco. Ela é pegajosa e grudenta — um verdadeiro inferno. Nas palavras de Gene Cernan da Apollo 17: “… uma das mais agravantes e restritivas facetas da exploração da superfície lunar é a poeira e sua aderência a tudo, não importando o tipo de material, tanto a pele, traje espacial, metal, não importa o que seja e sua ação é a de emperrar o movimento de qualquer coisa em que ela grude.” Pete Conrad da Apollo 12 relatou que na volta de uma caminhada lunar ao retirar o capacete a poeira entrou em seus olhos a ponto de não enxergar nada. Imediatamente recomendou que seu parceiro mantivesse o capacete dele e ele mesmo voltou a colocá-lo. Resolveram, então usar um aspirador um no outro, mas com resultados pífios. Segundo Conrad valeu apenas o exercício.
Para piorar as coisas a poeira pode se carregar eletricamente. Isto a faz aderir às superfícies com mais facilidade ainda.


Você deve ter lido aqui que em breve a Terra deve colaborar para carregar a poeira.
Além disto, por ser tão fina e leve, ela viaja por distâncias imensas até encontrar um anteparo. Imagine agora esta praga em cima de um espelho de 10 metros, por exemplo. Até mesmo para a exploração simples da superfície da Lua a poeira vai representar problemas. Algum mecanismo de limpeza vai ter de ser desenvolvido até lá.
Por essas e outras, astronomia na Lua não vale a pena. A não ser em casos muito especiais, para a observação de um fenômeno específico em que seja possível levar o instrumento já montado e blindado da poeira. Mesmo assim ele deve operar por muito pouco tempo, pois logo, logo a poeira se infiltra nas engrenagens do aparelho e ele pára de funcionar.
Mandar telescópios em órbita da Terra, como o Hubble, Chandra e Spitzer, por exemplo, vai continuar a valer a pena. Apesar deles serem muito mais caros do que observatórios em Terra, são muito mais baratos do que observatórios na Lua. No espaço, não sofrem problemas com a gravidade, não têm atmosfera e conseguem se manter em temperaturas relativamente estáveis. Com a exceção do Hubble, o maior problema dos observatórios em órbita é a impossibilidade de manutenção. Então a idéia é caprichar para que tudo funcione direitinho.


Vale a pena colocar um telescópio na Lua?
sex, 20/04/07
por Cássio Barbosa

Há 45 anos braços fantasmagóricos assombram uma galáxia do tipo espiral: a M106. Espiral tem braços

Há 45 anos braços fantasmagóricos assombram uma galáxia do tipo espiral: a M106. Espiral tem braços — o que há de sobrenatural nisso? A M106 está a 23,5 milhões de anos luz de distância. Em luz visível, sua morfologia é óbvia, apesar de ela estar meio de perfil. Os braços espirais de uma galáxia são revelados por estrelas quentes e maciças que ionizam o gás a sua volta. Como os braços são formados a partir de ondas de densidade que comprimem o gás, eles são os locais preferenciais de formação de estrelas. Com tantas estrelas se formando ao mesmo tempo, muita radiação é emitida, de modo que dos raios X ao rádio é possível mapear os braços espirais de uma galáxia. (Este é, aliás, um dos tópicos da minha pesquisa: mapear a estrutura espiral da nossa galáxia através da localização de berçários de estrelas maciças. Por que elas? Porque são as mais brilhantes, que poderiam ser vistas em qualquer ponto da galáxia quando observadas no infravermelho.) Voltando à galáxia mal assombrada, tudo ia bem neste cenário até que imagens em raios X mostraram que a M106 possui dois braços que nunca haviam sido observados no visível. Em princípio imaginou-se que eles eram originados de jatos anômalos emitidos de um buraco negro supermaciço no centro da galáxia. Entretanto, imagens em rádio mostraram um outro par de jatos sem conexão com os braços. Uma galáxia que tenha dois pares de jatos é altamente improvável. Com isto, desde a década de 1960 estes braços anômalos representavam um dos mistérios mais duradouros da astronomia. Os braços de M106 podem ser vistos nesta imagem composta: em amarelo está a luz visível, emissão em rádio está em rosa, raios X em azul e infravermelho em vermelho. Os braços normais estão em verde e os anômalos estão em púrpura e azul. Nada a ver, não? Bom, em 2001 Yuxuan Yang e seus colegas da Universidade de Maryland notaram que os jatos estão inclinados de 30 graus em relação ao disco da galáxia. Mas este é um efeito de projeção da nossa linha de visão em relação a M106, justamente por que a vemos meio de perfil. Descontando o efeito da projeção os jatos se alinham perfeitamente com os braços anômalos. Mistério resolvido? Ainda não. Este alinhamento poderia ser obra do acaso, por que não? Ninguém aí ouviu falar da lei de Murphy? Para descartar a obra do acaso, Yang e seus colegas propuseram o seguinte cenário: os jatos são emitidos do buraco negro e aquecem o gás pelo caminho, formando um casulo de gás em expansão. Como o jato está próximo do disco da galáxia (na hipótese da projeção) ele deveria aquecer o gás no disco da galáxia gerando ondas de choque que aquecem o gás até milhões de graus, fazendo com que ele brilhe intensamente em raios X principalmente.



Agora era preciso testar esta teoria.
A equipe de Yang procurou imagens de arquivo do satélite de raios X XMM-Newton, que possui uma câmera com extrema sensibilidade. A partir destas imagens foi possível medir como a temperatura do gás variava no decorrer do trajeto do jato até formar os braços. Mais ainda, foi possível verificar como os raios X são absorvidos pelo gás da galáxia. Com as contas nas mãos, mais imagens de arquivo foram usadas, desta vez do Spitzer (infravermelho) e do Hubble (visível). As previsões teóricas bateram em cima com o observado. Bingo, os fantasmagóricos e misteriosos braços anômalos são originários de um jato de partículas de alta energia que não parecia ter nada a ver com a história por causa do ângulo desfavorável! Agora, imagens do Chandra, que possui resolução inigualável, mostram como os jatos estão interagindo com gás e mostram como ele interage com o buraco negro central.

A galáxia M 107 é uma das maiores do aglomerado de Virgem,
um complexo de 2.000 galáxias a meros 28 milhões de
anos-luz da Terra. Mas o que chama a atenção em M 107 não
é seu tamanho, mas sua forma. A M 107 é conhecida como a
galáxia do Sombreiro, por causa da sua morfologia bem peculiar.
Por causa do ângulo em que a enxergamos, vemos a M 107 quase
de perfil. Por isso, o que mais se destaca nela é uma faixa
de poeira lateral que bloqueia a maior parte da luz das estrelas.
Graças a ela, a luz que enxergamos é a que escapa “por cima”
desta faixa, dando um aspecto que lembra um sombreiro mexicano. Os três amigos do título são os três telescópios em órbita da Terra: o Chandra (que observa em raios X), o Hubble
(em luz visível) e o Spitzer (em infravermelho). Eles juntaram suas capacidades e produziram esta foto. Na verdade,
o Chandra estava atrasado, os outros dois “amigos” já tinham
feito imagens do Sombreiro. Esta imagem é a composição das
que foram feitas por cada um dos observatórios: em azul os
raios X, em verde o óptico e em vermelho o infravermelho.
Cada tipo de radiação surge de um processo diferente e
juntando os três numa única imagem, podemos vê-los em ação
simultaneamente. Os raios X mostram um halo de gás quente,
muito provavelmente produzido por ventos de explosões de
supernovas. A imagem no óptico é um registro principalmente
da luz das estrelas. Finalmente o infravermelho mostra a
emissão da poeira interestelar, presente entre outros
lugares, nas regiões de nascimento de estrelas.
Outra característica notável nesta imagem são as bolhas
azuladas, fontes intensas de raios X. Algumas destas
fontes são objetos de M 107, mas a maioria é de galáxias
que estão bem mais atrás do Sombreiro.
*** Los tres amigos y un sombrero ***
*** Postado por Cássio Barbosa ***
*** Veja a Matéria Completa em: ***
*** http://colunas.g1.com.br/observatoriog1/2007/04/

Vale a pena colocar um telescópio na Lua?


Algum tempo atrás, os Estados Unidos decidiram retomar seus vôos à Lua. Com eles, você deve ter percebido que outras nações, como a China e a Índia, decidiram também, de uma maneira ou de outra, que deveriam mandar sondas robóticas ou até mesmo astronautas. Os motivos para isso? Se você ainda não sabe, leia aqui. Bases lunares estão sendo planejadas, projetadas e até testadas, mas será a Lua um bom lugar para se instalar um observatório? Numa primeira análise a Lua seria um local perfeito, pois não possui atmosfera e tem baixa gravidade. Com isso não haveria de se preocupar com o clima, com as distorções introduzidas pela turbulência, nem com a absorção de determinados comprimentos de onda. Por exemplo, infravermelho, raios X, rádio e ultravioleta não seriam barrados. Essas radiações são absorvidas em um grau maior ou menor pela nossa atmosfera e o acesso completo a elas só pode ser feito do espaço. Um observatório na Lua tem seus prós e contras, claro, e no ano passado foi realizado um encontro no EUA só para se avaliar se há vantagens suficientes que justifiquem o investimento nessa reconquista da Lua. Infelizmente eu não participei dessa reunião, mas as principais conclusões foram resumidas por Dan Lester da Universidade do Texas. Aqui vão elas. Prós: - A Lua não tem atmosfera. Como eu disse ali em cima, isso abre a janela de observação para todos os comprimentos de onda. Também não é preciso se preocupar com a aberração causada nas imagens por causa da turbulência atmosférica. Hoje em dia é possível compensar esse efeito com o uso de óptica adaptativa, mas isso exige um bom investimento. - A gravidade da Lua é um sexto da terrestre. Isso permitiria operar telescópios bem maiores do que os que são operados na Terra.
A mecânica e a sustentação do espelho, por exemplo, não precisariam suportar pesos tão grandes. A gravidade menor também provocaria distorções menores nos espelhos. Isso porque um telescópio, ao acompanhar uma estrela, por exemplo, se deforma por causa do próprio peso. Esse efeito também é possível de se corrigir mediante uma técnica chamada óptica ativa.
- A Lua provê um baixo ruído de fundo. Isso é particularmente importante para os comprimentos de onda de rádio. Aqui na Terra, cada vez mais a radioastronomia sofre com a invasão das novas tecnologias de telefonia. Novos celulares que usam novas bandas de rádio para funcionar já fecharam algumas janelas. O caso mais triste foi a telefonia global dos satélites Iridium, que invadiu uma banda de rádio usada para estudar a água no Espaço. Antes deste fato lamentável, as empresas consultavam os radioastrônomos para desenvolver novas técnicas, agora ocorre o contrário. Radiotelescópios na Terra são construídos em locais remotos, longe do tráfego de rádio, ou no fundo de vales de modo que as elevações a sua volta barrem a radiação. - Na Lua seria possível observar de dia Sim, sem atmosfera, não há luz espalhada. Desde que não se olhe muito próximo do Sol (ou da Terra!) o céu todo é escuro na Lua. - A Lua é praticamente inativa em termos geológicos. Não há movimentação de placas tectônicas, o que elimina a possibilidade de abalos sísmicos. Os poucos abalos registrados pelos sismógrafos deixados pelas missões Apollo são originários de impacto de meteoros e não propriamente de atividade geológica interna. Se vocês acham que este é um detalhe desprezível, vale lembrar que no Havaí um terremoto de seis graus Richter no ano passado quase destruiu os maiores e melhores telescópios do mundo!
Contras:
- A Lua não tem atmosfera. Sim o que pode ser uma grande vantagem, também pode ser uma imensa desvantagem. A falta de uma atmosfera espessa faz com que não haja nenhuma proteção natural contra meteoros. Mesmo partículas de poeira que viajam a velocidades imensas conseguem chegar à superfície da Lua. Imagine um meteorito atingindo um espelho a velocidades de 20.000 km/h ou mais. Proteger o telescópio em uma redoma não faz sentido, já que a grande vantagem da Lua é não ter nenhum tipo de material para absorver a radiação. Colocando uma redoma de vidro, por exemplo, já barraria a radiação ultravioleta. - A gravidade da Lua é um sexto da terrestre. Sim, de novo. O problema agora é que apesar de mais fraca, existe gravidade. Isso possibilitaria espelhos maiores, mas ainda assim eles se deformariam. E os mecanismos de controle e sustentação dos telescópios devem ser mantidos em temperaturas estáveis, sem grandes variações. Na Lua a temperatura varia da ordem de uma centena de graus se um corpo sai ou entra na sombra de uma rocha, por exemplo. - A Lua é um corpo pequeno e já geologicamente inativo, de modo que não existe lava em seu interior. Isso a torna um corpo rígido — demais. Por causa disso qualquer impacto na Lua se propaga muito facilmente. Instrumentos de altíssima precisão como telescópios e interferômetros precisam estar em locais livres de trepidações. Mesmo na Terra eles são instalados em locais remotos e dentro de verdadeiras “bacias” que isolam a montagem de qualquer trepidação externa. Na Lua, além dos impactos dos meteoros, temos de considerar outros detalhes. Estamos retomando a Lua, não com o objetivo de passear. Certamente haverá atividades de mineração, que implicará em muita atividade geológica, com trabalho de máquinas pesadas e explosões. Isso acabaria com qualquer óptica de precisão dos instrumentos. Há de se pensar que os observatórios devem ficar próximos das bases lunares, para que sejam de fácil acesso. As bases também devem ficar perto das minas e perto dos locais de pouso dos foguetes. Tudo isso seria um desastre para qualquer instrumento que necessite de óptica fina. Sem falar nos laboratórios de altíssima precisão necessários para a montagem e manutenção. - Dificuldades de transporte. Imagine agora, montar um instrumento de altíssima precisão, peça por peça (que às vezes são gigantescas) que devem ser transportadas em foguetes. Durante o lançamento, todo o maquinário sofreria com a grande aceleração. Este não seria o grande problema do transporte em si, já que instrumentos são lançados por foguetes a todo instante e eles sobrevivem. Mas e na hora do pouso? Não dá para esperar um pouso tão suave assim. Ao menos por enquanto, não há como esperar pousos que não sejam quedas verticais quase livres. Imagine o baque de um pouso destes em um espelho! - Agora o pior: a poeira lunar. A superfície da Lua é recoberta por uma camada de poeira fina como o talco. Ela é pegajosa e grudenta — um verdadeiro inferno. Nas palavras de Gene Cernan da Apollo 17: “… uma das mais agravantes e restritivas facetas da exploração da superfície lunar é a poeira e sua aderência a tudo, não importando o tipo de material, tanto a pele, traje espacial, metal, não importa o que seja e sua ação é a de emperrar o movimento de qualquer coisa em que ela grude.” Pete Conrad da Apollo 12 relatou que na volta de uma caminhada lunar ao retirar o capacete a poeira entrou em seus olhos a ponto de não enxergar nada. Imediatamente recomendou que seu parceiro mantivesse o capacete dele e ele mesmo voltou a colocá-lo. Resolveram, então usar um aspirador um no outro, mas com resultados pífios. Segundo Conrad valeu apenas o exercício. Para piorar as coisas a poeira pode se carregar eletricamente. Isto a faz aderir às superfícies com mais facilidade ainda. Você deve ter lido aqui que em breve a Terra deve colaborar para carregar a poeira. Além disto, por ser tão fina e leve, ela viaja por distâncias imensas até encontrar um anteparo. Imagine agora esta praga em cima de um espelho de 10 metros, por exemplo. Até mesmo para a exploração simples da superfície da Lua a poeira vai representar problemas. Algum mecanismo de limpeza vai ter de ser desenvolvido até lá. Por essas e outras, astronomia na Lua não vale a pena. A não ser em casos muito especiais, para a observação de um fenômeno específico em que seja possível levar o instrumento já montado e blindado da poeira. Mesmo assim ele deve operar por muito pouco tempo, pois logo, logo a poeira se infiltra nas engrenagens do aparelho e ele pára de funcionar. Mandar telescópios em órbita da Terra, como o Hubble, Chandra e Spitzer, por exemplo, vai continuar a valer a pena. Apesar deles serem muito mais caros do que observatórios em Terra, são muito mais baratos do que observatórios na Lua. No espaço, não sofrem problemas com a gravidade, não têm atmosfera e conseguem se manter em temperaturas relativamente estáveis. Com a exceção do Hubble, o maior problema dos observatórios em órbita é a impossibilidade de manutenção. Então a idéia é caprichar para que tudo funcione direitinho.

*** O Universo e A Lei das Estrelas ***



*** A Lei das Estrelas ***

Astronomia, que etimologicamente significa "Lei das Estrelas" com origem grego: (άστρο + νόμος) povos que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas, é hoje uma ciência que se abre num leque de categorias paralelo aos interesses da física, da matemática e da biologia. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenômenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra bem como em sua atmosfera e estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objectos que podem ser observados no céu (e estão além da Terra), bem como todos os processos que os envolvem. Observações astronômicas não são relevantes apenas para a astronomia, mas também fornecem informações essenciais para a verificação de teorias fundamentais da física, tais como a teoria da relatividade geral.

A origem da astronomia se baseia na antiga (hoje considerada pseudociência) astrologia, praticada desde tempos remotos. Todos os povos desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a base de classificações variadas dos corpos celestes. As primeiras idéias de constelação surgiram dessa necessidade de acompanhar o movimento dos planetas contra um quadro de referência fixo.

A Astronomia é uma das poucas ciências onde observadores independentes possuem um papel ativo, especialmente na descoberta e monitoração de fenômenos temporários. Muito embora seja a sua origem, a astronomia não deve ser confundida com Astrologia, o segmento de um estudo teórico que associava os fenômenos celestes com as coisas na terra (marés) , mas que se apresenta-se falho ao generalizar o comportamento e o destino da humanidade com as estrelas e planetas. Embora os dois casos compartilhem uma origem comum, seus seguimentos hoje são bastante diferentes; a astronomia incorpora o método científico e associa observações científicas extraterrestres para confirmar algumas teorias terrenas (o hélio foi descoberto assim), enquanto a única base científica da astrologia foi correlacionar a posição dos principais astros da abóboda celeste (como o Sol e a Lua) com alguns fenômenos terrestres, como o movimento das marés, o clima ou a alternância de estações.

Divisões da Astronomia
Por ter um objeto de estudo tão vasto, a astronomia é dividida em muitas áreas. Uma distinção principal é entre a astronomia teórica e a observacional. Observadores usam vários meios para obter dados sobre diversos fenômenos, que são usados pelos teóricos para criar e testar teorias e modelos, para explicar observações e para prever novos resultados. O observador e o teórico não são necessariamente pessoas diferentes e, em vez de dois campos perfeitamente delimitados, há um contínuo de cientistas que põem maior ou menor ênfase na observação ou na teoria.

Os Campos de Estudo Podem
Também Ser Categorizados Quanto:

Ao assunto: em geral de acordo com a região do espaço (ex. Astronomia galáctica) ou aos problemas por resolver (tais como formação das estrelas ou cosmologia). À forma como se obtém a informação (essencialmente, que faixa do espectro eletromagnético é usada).
Enquanto a primeira divisão se aplica tanto a observadores como também a teóricos, a segunda se aplica a observadores, pois os teóricos tentam usar toda informação disponível, em todos os comprimentos de onda, e observadores freqüentemente observam em mais de uma faixa do espectro.

Astrofísica: É a Física aplicada na astronomia (teorias físicas).
Ciência planetária: Estuda os planetas.
Cosmologia: Estuda a origem dos astros.
Astrometria: Mede as posições dos objetos no céu e suas mudanças. É necessária para definir o sistema de coordenadas usado e a cinemática de cosmos objetos em nossa galáxia.
Cosmologia Observacional: Estudo do universo como um todo e sua evolução.
Astronomia galáctica: Estudo da estrutura e componentes de nossa galáxia, seja através de dados relativos a objetos de nossa galáxia, seja através do estudo de galáxias próximas, que podem ser observadas em detalhe e que podem ser usadas para comparação com a nossa.
Astronomia extragaláctica: Estudo de objetos (principalmente galáxias) fora de nossa galáxia.
Formação e evolução de galáxias: Estudo da formação das galáxias e sua evolução ao estado atual observado.
Formação de estrelas: Estudo das condições e dos processos que conduziram à formação das estrelas no interior de nuvens do gás, e o próprio processo da formação.
Evolução Estelar: Estudo da evolução das estrelas, de sua formação a seu fim como um remanescente estelar.
Astronomia Estelar: Estudo das estrelas, em geral.
Astrofísica Solar: Estudo de fenômenos físicos que ocorrem no Sol, como explosões, ejeções de massa, entre outras.
Formação Estelar: Estudo das condições e processos que levam à formação de estrelas no interior de nuvens de gás.
Planetologia: Estudo dos planetas do Sistema Solar e exoplanetas.
Astrobiologia: Estudo do advento e manutenção de sistemas biológicos no Universo.
Arqueoastronomia: Estudo dos registros de fenômenos astronômicos em sítios arqueológicos e do conhecimento astronômico de povos extintos.
Astroquímica: Estudos de fenômenos e reações químicas ocorrentes no espaço.
Uranografia: Estudos das constelações e asterismos. Nome atual de Uranometria.
Veja lista de tópicos astronômicos para uma lista mais exaustiva de páginas relacionadas a astronomia.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://sites.google.com/site/cosmologiauniversal/astronomia

Jesus Cristo O Rei do Universo


*** Jesus Cristo O Rei do Universo ***
http://sites.google.com/site/opoderuniversal/jesus-cristo


*** Jesus Cristo O Rei do Universo ***
http://sites.google.com/site/jesusadadivamaior/

Espaçonave Terra - Semana 01 - Vídeo Bidermam


*** Espaçonave Terra - Semana 01 - Vídeo Bidermam ***
*** Cosmologia Universal ***
http://sites.google.com/site/cosmologiauniversal/

*** Clube de Astronomia de Baturité ***

*** Clube de Astronomia de Baturité ***
http://clubeastronomiabaturite.blogspot.com/

Gênesis III - Na Imensidão do Universo Infinito


*** JC & Os Mensageiros do Amor ***

*** Gênesis III - Na Imensidão do Universo Infinito ***
*** Música Instrumental Cósmica de JC. ***
.::JC In Concert::.

*** Windows Live ***
04 de novembro - Windows Live

Os Mensageiros do Amor and JC


Os Mensageiros do Amor and JC
*** Somos Os Mensageiros do Amor ***
*** Humildes Servos do "Senhor" ao Seu Inteiro Dispor ***

*** A Vinda do Filho do Homem ***
Há mais de dois mil anos atrás...
Que a Estrela-Guia anunciou...
A vinda do Filho do Homem...
Que viria à terra Semear o Amor e a Páz...
A todos os seres mortais...
Lavar com Seu Puro Sangue Sagrado...
Todos os pecados do mundo...
Veio e ensinou, a Plantar o Amor e a Páz...
Na Esperança Maior...
No Limiar de um Novo Milênio...
Sei que dias melhores Virão...
E a volta do Filho do Homem...
Que Virá à terra Colher o Amor e a Páz...
E destruirá todo mal...